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Ações de Flash Mob - O que é Fun Theory?

  • agcaseup
  • 14 de out. de 2015
  • 3 min de leitura

O primeiro flash mob foi organizado via e-mail pelo jornalista Bill Wasik, em meados 2002, em Manhattan. O jornalista enviou um e-mail para amigos (de maneira que eles não soubessem que o evento fora planejado pelo próprio jornalista), Bill convidou as pessoas a aparecerem em frente à loja de acessórios femininos Claire’s Acessories. Segundo ele, “A ideia era de que as próprias pessoas se tornassem o show e que, apenas respondendo a este e-mail aleatório, essas pessoas criassem algo” em um Flash mob anônimo e sem liderança.

Mas que é flash mob? Na pratica são aglomeração instantâneas de pessoas em locais públicos com a finalidade de realizarem ações inusitadas já combinadas anteriormente, normalmente a reunião dessas pessoas é organizada através de redes sociais e e-mails, com objetivo diverso como por exemplos movimento de causa social, política, ou simplesmente de diversão. Porém é possível usar ação de flash mob com objetivo comercial (ação de marketing).

Esse movimento tem se dispersando rapidamente pelo globo, surpreendendo a todos que participam ou presenciam a ação, que pode ser uma dança, canção, movimentos sincronizados, e até ações como andar de cueca. Podem ser espontâneos patrocinados por marcas, ou penas entretenimento. Não existe limite!

Entre todo o movimento já registrado os que tiverem maior repercussão foram esses:

1. I GOTTA FEELING O maior, o mais empolgante e melhor coreografado do mundo

2. DO RE MI Uma homenagem ao clássico A Noviça Rebelde (1965)

3. PARABÉNS, MOTORISTA Passageiros desejam feliz aniversário ao motorista do bairro

4. PEDIDO DE CASAMENTO Não basta dizer sim, tem que dançar

5. EFEITO DOMINÓ COM DANÇA Todos caem como dominó e dançam no chão

6. GORDINHO CONTAGIANTE Todo mundo dançando na praia

7. TIROS DE MENTIRA Aponte o dedo para alguém e atire

8. GUERRA NO SHOPPING Veja a maior batalha de lighsabers do mundo

9. CONGELADAS 3000 pessoas ficam imóveis

10. MICHAEL JACKSON Um tributo ao rei d​o pop com mais de 300 dançarinos

Fun theory

Fun Theory ou em Português “Teoria da Diversão ou da Alegria” foi criada pela Volkswagen há alguns anos na Suécia com o nome “Rolighetsteorim” (teoria da diversão) que surgia com uma série de vídeos bacanas que vieram a se tornarem virais de sucesso, inicialmente o objetivo era para demonstrar na prática como é possível fazer com que as pessoas mudem o seu próprio comportamento de forma mais efetiva através de métodos que sejam mais divertidos para elas.



Com isso foram feitos experimentos que pautaram na ideia de fazer com que ações “banais” fossem mais praticadas. Para isso, foram utilizados elementos humorísticos que chamassem atenção das pessoas estimulando a prática da ação querida. Por exemplo, em uma primeira experiência, os pesquisadores filmaram uma escada comum e uma escada rolante que ficavam lado a lado, na saída de um metrô, e perceberam que a utilização da escada rolante era muito maior do que a comum. Sabendo que usar a escada comum traz mais benefícios para a saúde, os pesquisadores colocaram teclas de piano em cada degrau, fazendo com que os mesmos, quando “pisados”, emitissem uma nota musical. O resultado foi surpreendente: neste dia, o número de pessoas que utilizou a escada comum foi muito maior do que aqueles que utilizaram a escada rolante.


Em outra experiência, os pesquisadores filmaram uma lata de lixo em um parque, e observaram que a mesma era pouco utilizada. Quando havia um lixo próximo, poucas pessoas o pegavam e colocavam na lixeira; ou pior, alguns não jogavam na lixeira, mas na grama. Diante desta situação, o experimento colocou nessa lata de lixo um sensor musical com a onomatopéia presente em diversos desenhos infantis, qual seja, a de um objeto caindo em um abismo sem fim. Assim, quando um lixo fosse jogado, a sensação era a de que a lixeira tinha um fundo muito distante. Nessa situação, lixos espalhados pelo parque foram recolhidos pelas pessoas e jogados nessa lixeira, que concentrou o maior lixo no dia.


Além de outras experiências envolvendo garrafas de vidro e reciclagem, o programa destacou que as pessoas deixam de fazer o bem para si mesmas (como no caso das escadas) ou para o meio ambiente (como no caso do lixo) por mera preguiça ou falta de estímulo. Colocando um pouco de humor nessas tarefas, a adesão foi muito maior nesses dias do que nos dias comuns – ou seja, não é impossível realizar tais ações, apenas falta um impulso para fazê-las.

 
 
 

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© 2015 por Mariana Neves. 

Criado nas aulas de Propaganda Digital sob orientação da Profª Cintia Dal Bello;

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